sexta-feira, 7 de junho de 2019

Pressupostos Teóricos de Ensino de Línguas

 didatica

Introdução
Didáctica de português é uma cadeira que visa munir aos estudantes cursantes da Lingua Portuguesa de possíveis ferramentas que condicionarão a melhor leccionação desta língua. Neste trabalho apresentamos pressupostos teóricos de ensino de língua que são os pré - requisitos necessários para aprendizagem da mesma.
Para tornarmos factível esta investigação, recorremos à consulta bibliográfica e às ideias dos constituintes do grupo do trabalho.
 Para aprendizagem da L2 o aprendiz deve ter alguns pré-requisitos que lhe possibilitarão a aquisição dessa mesma língua. Então, este trabalho tem como objectivo descrever os tais pré-       -requisitos. Antes de apresentarmos o tema em causa serão discutidas algumas questões inerentes à definição de aquisição, à utilização de fórmulas ou expressões fixas pelo aprendiz da L2, ao uso exagerado de alguns termos da L2 e a questão dos erros cometidos pelos mesma. Depois, apresentamos as teorias que descrevem os pressupostos que são: a teoria behaviorista, a inatista de Chomisky e o monitor model de Krashen.  


Pressupostos Teóricos de Ensino de Línguas
Pressupostos teóricos de ensino de línguas são pré requisitos que através dos quais o aprendente tem possibilidade de adquirir a L2.
Aquisição da segunda língua é a capacidade que o aluno tem em apreender as regras que regulam o funcionamento dessa mesma língua.
No estudo de pressuposto teóricos de ensino de ensino de línguas intervêm algumas questões metodológicas que apresentamos
A primeira seria que diante de dois alunos, um nativo e outro aprendente da  mesma língua como L2 não se é  capaz de verificar semelhanças nem diferenças na aquisição dessa mesma língua durante a sua produção.
A segunda questão está direccionada às fórmulas e expressões fixas usadas pelo aprendente de L2 o que não acontece com um nativo. Isto deve ˗ se ao facto de o nativo estar sempre em contacto com a língua o que lhe possibilita conhecer as regras do uso dessa língua em diferentes contextos diferentemente de um aprendente da L2.
Tomando como base a flexão em género na Lingua Inglesa, temos para o feminino assim como para o masculino um único determinante "the". Então, um nativo Inglês ao aprender a Lingua Portuguesa poderá cometer erros ao flexionar as palavras femininas ou masculina. A mesma situação pode acontecer com os pronomes demonstrativos "this".
O homem \ A mulher em Lingua Inglesa The man \ the woman
Este caderno\ Esta esferográfica em Lingua Inglesa this exercisebook \ This pen
Terceira questão, o aprendiz da l2 usa determinadas características da língua correctamente, mas estende seu uso para situações nas quais elas não são aplicáveis ou uso exagerado. Isto é, sabendo que na formação do plural regra geral acrescenta ˗ se o "s " no final da palavra e ele estende esta regra às palavras com excepção do uso da norma. Exemplo: Bom dia meninos
Bom dias meninos - agramatical     
Bom diamos – agramatical
Há, ainda, erros envolvendo a discrição da língua do aprendiz:
Erros por omissão: o aluno omite determinadas palavras ou elementos gramaticais necessários.    
vou à escola todos (os) dias.
Erros por uso exagerado: o aluno aplica um elemento gramatical à situações nas quais seu uso é inadequado.
Encontrei-lhe enquanto não estava. - agramatical 
Erros sociolinguísticos, definidos pela língua padrão: o aluno erra ao usar expressões ou fórmulas de forma apropriada no contexto social.
Exemplo: A palavra tio, em língua padrão refere-se ao irmão do pai ou da mãe de um determinado sujeito, mas a mesma é usada para referir a uma  pessoa mais velha, como sinal de respeito.
Estes erros variam de nível para nível de escolarização do aprendiz, isto é, os erros cometidos num nível não os mesmos nos níveis subsequentes.
Na aquisição da L2, existem diferentes tipos, como aprendizagem de itens que tem como função internalizar fórmulas e expressões da estrutura da L2. Exemplo: O aprendente conhece as classes de palavras como: substantivos, verbos e adjectivos.
Aprendizagem de sistemas em que o aprendente, aprende as regras ou seja, o conhecimento de que certos padrões na L2 são usados num determinado contexto e com uma determinada função. 
Exemplo: Os aprendentes devem saber que os substantivos e adjectivos se encontram em diferentes graus, assim como os verbos em tipos de conjugação, tempos e modos. Também, poderá aprender que os adjectivos qualificam os substantivos e os verbos indicam uma acção.
Na aquisição da segunda língua é importante que o aprendente tenha um conhecimento prévio da sua língua, mas também poderá influenciar negativamente, devido a transferência das estruturas da L1 para L2.
Nem sempre a idade do aprendente condiciona para uma melhor aquisição da L2, podendo a mesma depender da motivação e interesse de cada um, interacção continua do aprendente (insumo  modificado).
Para os behavioristas, o aprendizado dá-se por meio de imitação pratica incentivo e formação de hábitos. Ainda mais, na aquisição da L2 avançam a Hipótese da Análise Contrastiva que prevê ao aprendiz adquirir mais facilmente as estruturas linguísticas entre sua L1 e a L2 e terá dificuldades nos pontos em que as duas línguas diferem totalmente.
Para o inatista Noam Chomsky a aquisição da linguagem é baseada nos conhecimentos inatos dos princípios da (GU), que permite às crianças adquirir a língua do seu meio.
Seus seguidores argumentam que a ideia de uma Gramática Universal oferece melhor perspectiva para a compreensão do processo de aprendizagem da L2. Contudo, outros linguistas afirmam que a GU não é aplicável no estudo da aprendizagem L2 para aprendizes que já passaram pelo período critico de aquisição da linguagem (L1).
O Monitor Model de Krashen
O monitor model é uma teoria de aprendizagem da L2 de cunho inatista e constitui-se de cinco hipóteses:
A Hipótese de aquisição-aprendizado: há duas formas de aprendizes adultos desenvolverem conhecimentos sobre uma segunda lingua: aquisição e aprendizado.
Aquisição da-se quando eles são expostos a amostras da L1 às quais eles compreendem.
O aprendezido da-se por um processo consciente de estudo e atenção às formas e regras gramaticais da L2.
A Hipótese de monitoramento: permite fazer uma correcção intuitiva em que a mesma é mais propensa na escrita que acção da fala.
A hipótese de ordem natural: os aprendizes de L2,assim como os que aprenderam como L1, adquirem as funções da língua-alvo em sequências previsíveis.     
A hipótese do insumo (input): os aprendizes adquirem a língua de uma única forma, por meio da exposição ao que Krashan chamou de insumo compreensível. Se os insumos contiverem formas e estruturas um pouco alem de compreensão da língua, a compreensão e a aquisição ocorrerão em simultâneo.   
A Hipótese do filtro afectivo: o filtro afectivo seria uma barreira imaginária que impede os aprendizes de adquirir a língua dos insumos disponíveis.
Afectivo diz respeito aos motivos, as atitudes, necessidades e estado emocional do aprendiz em relação à tarefa de estudar. O estado mental do aluno pode limitar o que é percebido e o que é adquirido dos insumos disponíveis.           


Conclusão
O trabalho que acabamos de apresentar reúne um conjunto de materiais para uma melhor aprendizagem da L2. Materiais estes são a componente requisitos e tipo de aprendizado.
Também, podemos concluir que diante da aprendizagem da L2, ela torna-se mais eficaz quando a mesma e a L1 do aprendente são similares e a mesma não acontece se a L1 e a L2 do aprendente forem totalmente diferentes, podendo requerer mais esforço ou dificilmente tornar a aprendizagem da L2.
Por último, constatamos ainda que nem sempre a idade do aprendente condiciona a aquisição e aprendizagem da L2, mas a motivação, o interesse e o uso constante da língua-alvo por parte do sujeito proporcionar-lhe –à êxitos. 
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